segunda-feira, 22 de outubro de 2012

I República e Feriado Nacional - Trabalhos de pesquisa

No âmbito das aulas de História e de Cidadania, sob orientação da professora Mª João Costa, os alunos das turmas A,B e C do 9º ano e 11º C, realizaram pequenos trabalhos de pesquisa sobre a Implantação da República em 1910, com o objectivo de descobrir os valores republicanos e dar a sua opinião fundamentada sobre a importância do feriado nacional do 5 de Outubro. 

Desta pesquisa resultou uma pequena colectânea que agora se publica e divulga em ebook. 

domingo, 7 de outubro de 2012

Evocação da Revolução Republicana de 5 de outubro de 1910

 No dia 4 de outubro de 2012, o Professor Doutor Amadeu Carvalho Homem deslocou-se até à nossa escola para falar sobre os valores éticos da República e da cidadania, uma palestra organizada pela professora Anabela Monteiro e pelo Clube de História e Geografia


Inicialmente, falou sobre as formas de governo vigentes em Portugal: monarquia absolutista, monarquia constitucional e por último a República. 

De seguida explicou os motivos/problemas que desencadearam a queda da Monarquia Constitucional para a implantação da República: a representação do País ser vitalícia e hereditária; a falta de poder de voto por parte da população; e o poder das famílias aristocratas passarem de geração em geração. 

A Revolução Republicana impôs em Portugal um Presidente da República eleito que exerce apenas por um curto espaço de tempo, um modelo onde todos podem votar nos órgãos representativos, através de sufrágio universal. Entretanto, o Professor Doutor Amadeu Carvalho Homem esclareceu quais os valores republicanos: liberdade, fraternidade e solidariedade republicana, igualdade de oportunidades, dignidade própria, o estatuto de cidadania. 

O Professor partilhou também connosco a sua opinião sobre a importância das eleições e do poder de voto da população. 

Foi uma palestra bastante interessante, em que toda a comunidade participou e aprendeu bastante com a intervenção do muito querido Professor Doutor Amadeu Carvalho Homem. Esperamos por mais oportunidades de partilha de conhecimento! 

Beatriz Sousa 11ºC

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Evocação da Revolução Republicana

Palestra "A República e a Cidadania" 

Dia 4 de Outubro - 5ª feira: 

Evocação da Revolução Republicana de 5 de Outubro de 1910, no Auditório da Escola José Falcão, pelas 14h30

Palestra “A República e a cidadania”, pelo Professor Doutor Amadeu Carvalho Homem.  

Organização: Grupo Disciplinar de História; Clube de História e Geografia; Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo. 

Sessão aberta a toda a comunidade escolar! Comparece e participa! 


sábado, 28 de abril de 2012

Comemorações do 25 de Abril

No dia 26 de Abril a nossa escola celebrou, mais uma vez, a Revolução dos Cravos. O evento foi organizado pela Profª Drª Anabela Monteiro e pelos seus alunos do 12ºB, com a colaboração da Profª Helena Simões (Música) e das alunas Ana Rita Francisco e Bruna Domingues, do 12º A, bem como do Grupo Disciplinar de História, do Agrupamento e da Câmara Municipal.



sexta-feira, 20 de abril de 2012

Vamos comemorar o 25 de Abril!

Dia 26 de Abril/2012- Comemorações do 25 de Abril na Escola José Falcão de Miranda do Corvo


  - 10 horas - Os alunos irão içar a Bandeira Nacional, cantar o Hino Nacional e uma canção de Abril.

 - Estará patente uma Exposição, gentilmente cedida pela Associação 25 de Abril, relativa à forma como a Revolução Portuguesa foi vista pela imprensa italiana.

- 21 horas - No auditório da escola estarão presentes o coronel Góis Moço e o Dr. Luís Alberto Curado, ambos militares de Abril, que vão responder a questões e dúvidas colocadas pelos presentes relativamente ao 25 de Abril.


Actividade organizada pela Prof.ª Drª Anabela Monteiro, com a colaboração dos seus alunos e do Grupo Disciplinar de História.

O 25 de Abril

O 25 Abril

sexta-feira, 23 de março de 2012

BIOGRAFIA DE...Salgueiro Maia

Nome: Fernando José Salgueiro Maia

Data de nascimento e local: 1 de Julho de 1944, Castelo de Vide

História de vida:

  • Filho de Francisco da Luz Maia, ferroviário, e de Francisca Silvéria Salgueiro.
  • Fez a instrução primária em São Torcato, Coruche, e o ensino secundário em Tomar e em Leiria. Seguiu a Carreira Militar, ingressando em Outubro de 1964 na Academia Militar, Lisboa.
  • Em 1968 é integrado na 9ª Companhia de Comandos e parte para o Norte de Moçambique.
  • Em 1970 é promovido a capitão.
  • Em Julho de 1971 vai para a Guiné, casando nesse mesmo ano com Maria Natércia da Silva Santos, no dia 23 de Agosto, na Igreja Paroquial de Minde – Alcanena.
  • Em 1973 regressa a Portugal e é colocado na Escola Prática de Cavalaria, vindo a distinguir-se então na revolução de 25 de Abril de 1974, comandando uma coluna de carros de combate, que partindo de Santarém põe cerco aos ministérios do Terreiro do Paço em Lisboa e cerca o quartel do Carmo da G.N.R., impondo a rendição do primeiro-ministro, Marcelo das Neves Alves Caetano, então ali protegido.
  • Destacado para os Açores, volta depois para Santarém, onde comanda o Presídio Militar de Santa Margarida.
  • Em 1984 e 1991, é operado devido a um problema oncológico, vindo a falecer no ano seguinte – 4 de Abril de 1992 (Santarém).
  • Além de militar, Fernando Salgueiro Maia foi um estudioso de Antropologia, Etnografia e História, colaborando no "jornal do exército" e na Revista "Castelum" da Associação dos Amigos dos Castelos, de que era membro. A ele se devem, como principal impulsionador, o primeiro Museu de Blindados e o Museu de Cavalaria da sua escola.
  • Agraciado com a "Ordem da Liberdade" recebeu ainda a título póstumo a "Ordem do Infante D. Henrique".
  • A 24 de Abril de 1994 foi inaugurado um monumento no castelo da sua terra natal, uma escultura em mármore, de autoria de Clara Menéres e que constituiu uma homenagem do Partido Socialista.

Diana Santos, nº5, 12º ano B

quarta-feira, 21 de março de 2012

Polícia de costumes

"Corria o longínquo ano de 1953 quando a Câmara Municipal de Lisboa publicou a Portaria nº69.035, destinada a aumentar o policiamento em zonas então consideradas "quentes". 




sexta-feira, 16 de março de 2012

"Armas utilizadas na Guerra Colonial Portuguesa"

No dia 14 de Março de 2012 realizou-se uma acção de formação, na Universidade Sénior de Miranda do Corvo, intitulada "Armas utilizadas na Guerra Colonial Portuguesa". 



Esta acção insere-se no âmbito das actividades desenvolvidas pelo Clube de História e Geografia da escola José Falcão de Miranda do Corvo, sob orientação da Profª Drª Anabela Monteiro, em cooperação com os alunos da Universidade Sénior.

 A acção foi apresentada  pelo aluno Pedro Ramos, do 12ºano (Turma B, de Humanidades) aos alunos de História da Universidade Sénior e colheu o agrado de todos.


 ***

Armas utilizadas na Guerra Colonial Portuguesa - por Francisco Lucas

No dia 12 de Março no âmbito do clube de Historia e Geografia na sala da biblioteca da Fundação ADFP o aluno Pedro Ramos do 12º ano (Turma B, de Humanidades), através do Clube de História e Geografia, fez uma palestra sobre as armas utilizadas na guerra colonial Portuguesa para os alunos da Universidade Sénior. 

A palestra foi muito interessante e os alunos da Universidade Sénior participaram ativamente. Falou sobre as armas ligeiras e os veículos utilizados pelos movimentos de libertação de Angola (MPLA, FNLA e UNITA). 

Explicou em que países foram fabricados, como funcionavam, o peso e a distância que conseguiam alcançar como por exemplo das espingardas Kalashnikov, dos Morteiros, das Minas anticarro e antipessoal. A palestra ajudou-nos a compreender melhor a Guerra Colonial em Angola.

Francisco Lucas (11º ano C)

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Protocolo AEMC - CERACH

No passado dia 24 de Fevereiro, foi assinado o Protocolo de Cooperação entre o AEMC (Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo) e o CERACH (Centro de Estudos Republicanos Amadeu Carvalho Homem), no auditório da nossa escola. 

 Na foto vemos o Diretor José Manuel Simões e o Professor Doutor Amadeu Carvalho Homem, segurando o protocolo assinado por ambos.

O evento foi organizado por alunos do 12º ano, turma B, com orientação da professora Anabela Monteiro, que também faz parte da Comissão Científica do CERACH, bem como a professora Maria João Costa, também presente. Em representação da Universidade Sénior da ADFP esteve a professora Graça Fachada. Estiveram ainda presentes o Sr. Presidente da Junta de Freguesia, um representante da APAIS, elementos da Direção da escola, professores e alunos. 

Após a leitura e o acto da assinatura, a aluna Ana Rita interpretou a “Canção do Mar” introduzindo o tema seguinte da palestra: os símbolos republicanos. Nesta comunicação, o Professor Doutor Carvalho Homem falou sobre os vários símbolos ainda hoje presentes no nosso quotidiano, desde a bandeira nacional e a sua evolução até ao hino, passando também por outros símbolos, como o barrete frígio, a República e as suas cores.
Seguiu-se a esta interessante explicação, bastante esclarecedora, uma parte lúdica, com a análise de caricaturas de republicanos e monárquicos, de propaganda e crítica social.
O evento foi encerrado com o Hino Nacional, cantado pela aluna Beatriz, em conjunto com todos os presentes. 

Concluo, assim, que esta palestra, para além de retratar aspectos sociais importantes nos nossos dias, presentes no Protocolo assinado, e de relembrar a história da Instauração da República e a evolução progressiva dos símbolos republicanos, destinada principalmente para “o Amanhã” (nós os jovens) teve um grande interesse dando-nos uma melhor “bagagem” para enfrentarmos e prosseguirmos a nossa vida, quer cultural quer social.

Beatriz Sousa, nº11, 10ºC

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Tributo a Zeca Afonso

Faz hoje 25 anos que "A morte saiu à rua", às 3 horas de 23 de Fevereiro de 1987, mas a música e a voz de Zeca Afonso permanecerão sempre actuais. 
Bem hajas, Zeca, Portugal seria bem mais pobre sem o teu imenso legado!



A morte
Saiu à rua
Num dia assim
Naquele
Lugar sem nome
Pra qualquer fim

Uma
Gota rubra
sobre a calçada
Cai

E um rio
De sangue
Dum
Peito aberto
Sai

O vento
Que dá nas canas
Do canavial

E a foice
Duma ceifeira
De Portugal E o som
Da bigorna
Como
Um clarim do céu

Vão dizendo
em toda a parte
O pintor morreu

Teu sangue,
Pintor, reclama
Outra morte
Igual

Só olho
Por olho e
Dente por dente
Vale

À lei assassina
À morte
Que te matou Teu corpo
Pertence à terra
Que te abraçou

Aqui
Te afirmamos
Dente por dente
Assim

Que um dia
Rirá melhor
Quem rirá
Por fim

Na curva
Da estrada
Há covas
Feitas no chão

E em todas
Florirão rosas
Duma nação