quinta-feira, 23 de abril de 2009

Em Honra dos Protagonistas de Abril

Biografia dos protagonistas da Revolução do 25 de Abril de 1974.
Grupo do 9º B: Ana Ferrão, Jessica Pascoal, Joana Nibau, Luísa de Castro.

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Biografias

Breve biografia dos principais protagonistas da Revolução de Abril.

Grupo do 9ºA:
Carolina Dias, Diana Santos, Márcia Neto, Patrícia Francisco, Pedro Antunes, Rui Rodrigues, Sérgio Lucas.



quarta-feira, 22 de abril de 2009

Protagonistas de Abril

Arranjo de cravos de papel com biografias dos principais protagonistas da Revolução de Abril

Grupo do 9ºE: Ana Rodrigues; Catarina Pinto; Catherine Serra; Joana Ribeiro; Lúcia Serra.



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Entrevistas - 25 de Abril

Grupo 9ºC:
André, Ana Paula, Raquel, Daniela, Ricardo

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O 25 de Abril - Entrevista

Entrevista ao Dr. Carlos Marta sobre o dia da Revolução dos Cravos.
Grupo do 9ºB: Francisco Lucas, João Silva, Maria Serrano, Pedro Almeida e Tatiana Costa.

A emigração Portuguesa nos anos 60-70

Grupo do 9º B: Diogo Caetano, Filipe Fachada, Juliana António e Tiago Rodrigues.


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Emigração "a salto" para França
Grupo 9ºE: André Gonçalves, Daniel Rodrigues, Pedro Lopes, Ricardo Ferreira, Ruben Simões

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Emigração "a salto" para França
Grupo 9ºA: Ana Santos, Anne Almeida, Daniel Carvalho, Diogo Vaz, Eduardo Caetano, Tiago Rodrigues


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Entrevistas sobre o 25 de Abril de 1974

Grupo 9º E:
Ana Rita Francisco, Beatriz Campos, Beatriz Cancela, Diana Lobo, Helena Fonseca e Sara Ramos

Entrevista ao senhor: António Sequeira
Idade: 73 anos

Que idade tinha quando se deu o 25 de Abril de 1974?
Tinha 38 anos.

Como é que ficou a saber o que se estava a passar?
Fiquei a saber através da rádio, porque nessa altura estava sempre atento às notícias.

Onde estava nesse dia? E recorda-se de algum episódio que possa partilhar?
Nesse dia estava em Coimbra e vi muita gente revoltada a incendiar os carros que pertenciam às tropas de Salazar e da PIDE. Também vi alguns homens da PIDE a serem presos.

Foi a favor das mudanças que o 25 de Abril provocou? Porquê?
Sim, fui a favor em relação a algumas mudanças, pois ganhámos mais liberdade. No entanto, com tanta liberdade, a criminalidade e os incêndios provocados propositadamente aumentaram muito, e também havia pontos de miséria infernal.

Nota que são muitas as diferenças desde esse tempo?
Sim. Antes havia mais segurança, acho que agora há liberdade a mais, as pessoas fazem tudo o que querem. Eu até costumo dizer que Salazar castigava os maus e dava respeito aos bons. Mas por outro lado, somos livres. Ainda me lembro de ter medo de Salazar e da PIDE. A minha mãe dizia para eu não falar da ditadura nem de Salazar, andava sempre com medo. Um primo meu foi preso por dizer mal da PIDE a algumas pessoas. Foi muito mal tratado e só o soltaram no dia 25 de Abril de 1974.

Existem muitas pessoas que são da opinião de que Portugal precisa de voltar aos tempos de Salazar. É da mesma opinião?
Eu acho que sim. Era preciso para os portugueses “entrarem na linha”. Antes não havia tantos roubos, as pessoas eram castigadas por crimes que cometiam, havia mais dinheiro porque não havia “falcatruas”! Salazar, ou melhor, Portugal, tinha mais dinheiro do que tem agora, e nota-se que as pessoas tinham mais respeito.

Pequeno discurso da professora Rosa Costa:

“Quando se deu o 25 de Abril, tinha 16 anos e estava em Coimbra. Percebi que algo não estava normal quando cheguei à escola e vi que não haviam aulas. No entanto, não consegui perceber ao certo o que era isso de “Revolução”, pois nesse tempo nem sequer nos era permitido falar sobre estas coisas.
Eu não sou daquela opinião de que é preciso “outro Salazar”, acho apenas que se cada um de nós cumprisse com as suas obrigações Portugal seria um país maravilhoso. Quanto às mudanças que se deram desde esses tempos até agora, concordo com algumas, mas, por exemplo, no ensino houve mudança para pior, pois hoje em dia os alunos partem do princípio que a escola á uma “brincadeira”. Antes, os alunos passavam justamente, ou seja, só passavam para o ano seguinte se tivessem adquirido os conhecimentos que lhes eram exigidos, pelo contrário, hoje em dia, passam porque já não são “tolerados” alunos de idades tão elevadas, em anos que estão muito abaixo das suas “verdadeiras” capacidades.”

Pequeno discurso do professor José Agostinho:

“No dia 25 de Abril de 1974, tinha 17 anos e estava no seminário em Coimbra. Apercebi-me que alguma coisa se passava, pois houve um rapaz que nos acordou a gritar “Há revolução!”, eu e os meus colegas ficámos todos agitados e admirados. Para sabermos mais coisas, ligámos o rádio. Depois, quando já tínhamos percebido mais ou menos, fomos jogar futebol com os nossos livros de política, pois tínhamos uma disciplina chamada “Introdução à Política”.
Quanto às mudanças que a revolução trouxe, é claro que fui, e sou, a favor! Aliás, acho que toda a gente é! Mas, apesar de pensar assim, acho que Portugal devia ter mantido alguns costumes do tempo de Salazar. Por exemplo, eu, como professor, gostava de ser respeitado como os professores daquele tempo. Hoje muitos alunos não guardam respeito nenhum pelos professores. Acho que o grande problema hoje em dia é a falta de sentido de autoridade, ou seja, não compreendemos que existem pessoas com mais autoridade do que nós! Mas a vida é mesmo assim, nós temos simplesmente de aceitar isso como um dever.
Para terminar, tenho apenas a dizer que a revolução de 25 de Abril de 1974 foi um espectáculo!”

Pequeno discurso da professora Anabela Vicente:

“Quando foi o 25 de Abril eu tinha 10 anos e andava no 4.º ano, na escola primária do Espinho. Nesse dia, quando cheguei à escola, a professora, que era muito rígida, assim como quase todos os outros professores daquele tempo, disse que não havia aulas e mandou-nos escrever nas paredes da sala de aula. Eu e os meus colegas ficámos espantados. Mas como ela mandou, nós escrevemos e riscámos as paredes todas.
Lembro-me também de estar em casa e de ouvir um senhor na rua a gritar muito alto e a dizer: “Vamos todos morrer à fome! Instala-se aí uma guerra civil!”
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Entrevista – Estado Novo/25 de Abril 1974

Grupo 9ºE: Bruna Domingues, Catarina Martins, Diana Simões, Lénea Henriques

- Bom dia! Como se chama o senhor?
- Bom dia! Chamo-me José Henriques.

- Que idade tem o senhor?
- Tenho 53 anos.

- ... portanto o senhor viveu durante o Estado Novo… Pode dizer como se vivia nessa altura?
- Sim, vivi no tempo do Estado Novo… Nessa altura a vida era muito diferente da actual. Vivia-se em ditadura e as pessoas não podiam expressar liberalmente as suas opiniões, também existia a guerra em África, nas antigas províncias ultramarinas portuguesas onde muitos jovens perdiam as suas vidas.

- Então o senhor José andou na guerra?
- Não, mas estive a cumprir o serviço militar na altura da guerra colonial. Nesse tempo havia muita disciplina nas forças armadas e só não fui para ultramar porque, entretanto, aconteceu a Revolução do 25 de Abril de 1974.

- Significa que o senhor participou na Revolução do 25 de Abril?
- Sim e orgulho-me disso. Fui um dos militares envolvidos no levantamento militar, participei nas operações levadas a cabo no Terreiro do Paço.

- E acha que a Revolução foi importante para o país?
- Sim, foi muito importante. No entanto, o país não seguiu o rumo certo e as conquistas alcançadas com a Revolução estão a ser completamente destruídas pelos governos actuais.

- Porque diz que os direitos alcançados estão a ser destruídos?
- Devido às alterações feitas ao código de trabalho e à protecção dada aos mais fortes deixando os mais fracos e desprotegidos à mercê da sua sorte.

- O senhor tem esperança no futuro?
- Sim, a minha esperança é que o povo português se ilumine e que quando for votar, o faça com a plena consciência de que o está a fazer sem ser influenciado pelas promessas dos políticos.

- Obrigado pela sua colaboração e tenha o resto de um bom dia!

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Entrevista realizada a um G.N.R do tempo do 25 de Abril


Grupo 9ºB:
Carolina Carvalho, Daniel Maia, Diogo Santos, Miguel Balaia, Pedro Pereira

Onde estava nesse dia?
Estava no posto da G.N.R em Miranda do Corvo e as transmissões falharam de um momento para o outro. Não se sabia o que tinha acontecido.

Como reagiam as pessoas nesse dia?
As pessoas não sabiam o que tinha acontecido. Dizia-se que era a revolução dos cravos.

Como se vivia antes do 25 de Abril?
As pessoas não podiam falar à vontade. Se a PIDE tivesse conhecimento que alguém falasse mal do governo ia logo preso.

E depois ao 25 de Abril?
Depois do 25 de Abril tudo foi melhor, as pessoas já podiam falar à vontade.

O que se sabia no dia da Revolução, em 25 de Abril de 1974?
Ouvi falar que vieram tropas de todo o país em direcção a Lisboa, ao Quartel do Carmo onde estava refugiado Marcelo Caetano e que saiu numa viatura blindada.
Depois foi eleito presidente da República o general Spínola, o comandante das tropas.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Comemorações do 25 de Abril

Este blog destina-se à divulgação das actividades sobre as comemorações do 25 de Abril, a decorrer na Escola José Falcão de Miranda do Corvo, no dia 23 de Abril, 2009.

Neste dia, a Escola comemora o 25 de Abril de 1974 com diversas actividades, das quais destacamos:

- O içar da Bandeira Nacional e o cantar do Hino, por alunos da escola primária;
- A leitura de textos e poemas alusivos a esta data;
- A elaboração de frases alusivas ao “25 de Abril”, pelos alunos;
- O uso de “t-shirts” com a frase de ordem, nas costas, “O Povo é quem mais ordena”;
- Canções de “Zeca” Afonso e duas canções da época interpretadas por alunas;
- Distribuição de 200 cravos vermelhos pelos presentes;
- Discurso de um ex-preso político, no Auditório;
- Apresentações em Powerpoint sobre o tema, feitas pelos alunos (bloco C).

Serão aqui disponibilizados todos os trabalhos elaborados por todos os alunos da escola para comemorar o “25 de Abril”; será também um espaço de debate de ideias e de aprofundamento de conhecimentos sobre este período tão marcante da nossa História.

O blog estará aberto à colaboração de todos os que quiserem deixar os seus comentários ou testemunho. A partilha com os mais novos será um contributo fundamental para um melhor conhecimento deste período.

Grupo Disciplinar de História